quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Últimos momentos...

Sim, estão acabando os dias morando longe de casa.



Se é bom ou ruim? Depende do lado que se olha...
É estranho mas parece que a cidade mudou seu clima e seu próprio tempo
Para um clima nostálgico, parado, lento mesmo, o sol não brilha como outrora,
parece que se despede com seus dias calmos e não magníficos, talvez para que não doa tanto a partida.


Escrevendo assim até parece que estou em um daqueles romances de nossa eterna Literatura Clássica de
Machado de Assis, José de Alencar e tantos outros.
Talvez seja a influencia das obras que me detive a ler para enfim conseguir passar nas provas de literatura e língua portuguesa das universidades.

Mas que a forma que se passa a semana  esta sendo mais acanhado do que dos outros dias isto esta!
Não é fácil abrir mão daquilo que se gosta e que se deseja, mas sofrer estagnada no mesmo lugar
sem conseguir crescer, desenvolver ou ir para frente não dá...

Dependendo do lado que se olhe é a melhor ou a mais infeliz das escolhas já feitas.
A melhor por que estou cansada, desanimada para continuar nessa correria longe de casa.
Pense! Já está completando 3 anos fora de casa...
Para quem todos julgavam que em duas semanas estaria de volta.



Sei lá, estou querendo me acomodar um pouco, colocar o pé no chão reavaliar com calma as coisas
cansei na verdade de ter que resolver tudo de uma hora para outra sem ter tempo de respirar.
Quero e preciso de um tempo só pra mim...
Voltar a ver as coisas com mais clareza e sem tanta urgência.

Quero acomodar meu coração, coloca-lo no prumo de novo.
Enfim RECOMEÇAR! 
Essa é a palavra.

Cheguei a um ponto onde olho pro lado e vejo todo mundo, construindo sonhos, família,
realizando projetos futuros e olho pra mim e não consigo saber o que vou poder
fazer no próximo final de semana.

Deixei vários amigos de lado, deixei de fazer minhas caminhadas, corrida e passeios
Deixei de viver... Essa é a verdade!

Me apeguei a pessoas que me abandonaram e me deixaram sem chão ao partir sem nem ao menos se despedir. Sonhei planos com quem não teve a coragem necessária de realiza-los.

Cheguei enfim ao fundo do poço, para poder pegar impulso.
Não ninguém me colocou lá. Eu simplesmente me vi escorregando e indo para lá sem 
olhar para cima e tentar se segurar... Não tinha forças! Não tinha vontade!

Mas durante a decida eu consegui ver meus erros e meus acertos.
Sei os degrais que posso pisar com segurança e quais me fariam retornar a onde cheguei.
Estou redescobrindo o caminho para a saída.
Nesse passeio ao fundo do poço estou podendo sentar, respirar e reunir forçar para voltar a luta.
Conheço minhas fraquezas e sei o quanto posso suportar, até que a vida me vire novamente
de ponta cabeça e me mostre que posso aguentar coisas mais pesadas ainda!



Sei quais as feridas que devo me preocupar e quais só cicatrizaram com o tempo,
e se forem deixadas ali onde estão sem cuidados, pois sabe aquele machucado que
você se pega a tratar mas quanto mais remédio passa mais arde e abre. Então, tenho alguns assim!
E sei que só iram se curar se tirá-los do centro das atenções e deixar que vá aos poucos sumindo.

Enfim, levanta a cabeça garota, caminha pra frente e repete teu mantra: As coisas vão melhorar! Eu sei vão!



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